quarta-feira, 27 de abril de 2011

Texto Coletivo - Elaborado pelo Grupo de Discussão do Rosa




1ª. Questão

A evolução da escola do século XX ao século XXI


A escola do passado começou com poucos alunos ao redor do professor, sem quadro-negro, sem livros. Muitos longos anos após, o professor tutor continuava a ser o centro, conhecia determinado assunto e possuía uma habilidade inata ou adquirida para usar sua fala, seu quadro-negro, sua memória, e assim transmitia seu conhecimento aos alunos.

Desta forma, para esse professor, a grande evolução foi o quadro-negro. Sim, o quadro-negro, e depois, com a imprensa e a biblioteca, ampliou o número de alunos para algumas dezenas e, posteriormente, com o microfone, ampliou para até centenas.

O rádio e a televisão permitiram ampliar e a informática permitiu a aula interativa para milhões de alunos. Além disso, foram as modernas técnicas de programação visual que transformaram o quadro-negro em um monitor em que as imagens se movem, adquirem três dimensões, penetram nos objetos estudados, jogam com o imaginário de cada aluno, portanto, a educação demorou a mudar, mas nos últimos anos mudou com muita rapidez.


Abordagem Tradicional: Relação Professor X Aluno X conhecimento: Esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional.

O professor do século XXI continuará o centro do processo pedagógico, agora para dezenas de alunos e até para alunos espalhados pelo mundo inteiro; é a Educação à Distância. Porém, o grande desafio da educação contemporânea é formar o professor ou inventar um novo tipo de professor.

Por causa dos equipamentos já disponíveis, o professor terá de reformar-se, reinventar-se. E para ser um bom professor ele precisará ser capaz de oferecer o máximo de recursos a seus alunos. Da mesma maneira que não se imaginava, no século XX, um professor sem quadro-negro, no século XXI não se pode admitir um professor que não disponha, nem se beneficie dos recursos modernos que facilitam o aprendizado, como televisão, computador, dvd, programação visual, informática. O professor dos próximos anos terá de se adaptar à evolução que está ocorrendo nos equipamentos pedagógicos.

Abordagem Sócio-Cultural - Relação Professor X Aluno X conhecimento: A relação é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura.

Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. Os alunos são parte do processo de aprendizagem que procura enfatizar a cooperação e o trabalho coletivo na resolução dos problemas sociais.

No século XXI o professor deverá lidar com alguns desafios e dentre eles os novos equipamentos, a dinâmica de evolução no conteúdo e a formação pedagógica permanente e os alunos são ou serão viciados nos monitores da televisão e dos computadores, com a ausência das famílias e a presença da mídia.

O aluno desse século traz consigo muita informação, porque o saber ocorre dentro da escola, com o professor, e fora dela, com a mídia. E geralmente um não colabora muito com o outro, ao contrário, eles se opõem, negam-se, com a mídia disseminando ou dizimando o que o professor ensina.

As famílias também mudaram: as mães trabalham fora, os avôs viraram pais, os irmãos estão isolados nas ruas, nos videogames, às vezes no crime, os vizinhos são desconhecidos e muitas vezes desconfiados. (E o pai?), quando tem é responsável pelo sustento.

O desafio deste século será os novos equipamentos, a dinâmica do conhecimento, a presença da mídia, a ausência da família.

O professor terá que ser melhor recompensado, remunerado, porque para ter um bom professor, vai ser preciso atrair profissionais que não apenas conhecem suas disciplinas, mas que também sabem utilizar com facilidade todas as técnicas de programação visual e conhecimento de outros profissionais da área da informática. O professor será cobrado não apenas por sua formação, seu aprendizado permanente e continuado de sua área, mas também por sua dedicação ao magistério. A remuneração e a recompensa ao professor não deverá considerar apenas os diplomas conquistados, porque estes terão prazo de validade, mas também nos resultados obtidos, na avaliação do aprendizado de seus alunos (ENEM, Prova Brasil e outros).

A escola do século XXI terá que ter um sofisticado conjunto de equipamentos de teleinformática à disposição do professor e o Governo precisará necessariamente manter um sistema permanente de formação para os professores, para atualizar tanto o conteúdo de suas disciplinas, quanto as novas técnicas pedagógicas e a formação deverá ser permanente, continuada, diária; assim é preciso criar um projeto para que os professores disponham de tempo integral, por algumas semanas ou meses, a cada ano, para sua dupla atualização: na disciplina que ensina e nas técnicas de ensino.



2ª. Questão

Trocando idéias com a superequipe ROSA:



Mudanças no planejamento, motivação e atitudes (cotidiano escolar)

Planejar aulas mais atraentes e diversificadas (músicas, vídeos, jogos, etc) com mais dinâmica, fazendo com que os alunos participem.

Antes de começar um conteúdo, um novo assunto, fazer uma introdução e pedir para os alunos pesquisarem sobre o assunto. Na aula seguinte fazer perguntas e através delas construir a aula.

Usar menos o quadro e utilizar mais cartazes coloridos, com desenhos ou figuras, sala informatizada, projetor, documentários, músicas, etc.

Fazer atividades criativas, nas quais o aluno coloque em prática aquilo que aprendeu, como entrevistas com membros da família e amigos, desenhos, teatro, paródia, história em quadrinhos. Fazer trabalhos em grupo na classe e fora dela para promover a interação dos membros da classe, tornando o ambiente amigável e cooperativo.


Motivação e planejamento

A falta de motivação gera problemas em sala de aula, como falta de atenção e de interesse, agitação, conversas, falta de respeito, apatia e até violência.

Mas o que causa a falta de motivação? A principal influência do aluno é sua família e se esta não o motiva, torna-se difícil para o professor resolver o problema.

Muitas vezes, com mudanças na prática pedagógica, é possível atingir um número maior de alunos, mas em alguns casos, a ajuda do professor não fará efeito.

Para que o aluno se sinta motivado, ele precisa ver sentido no que aprende, precisa perceber que aquelas informações serão úteis à sua vida.

Além disso, o aluno tem que ser o ator no processo de aprendizagem; ele tem que mostrar o que sabe e poder fazer questionamentos, criar, demonstrar o conhecimento adquirido e não apenas receber informações, que muitas vezes parecem sem sentido.

É necessário também valorizarmos o planejamento. No inicio do ano letivo, elaboramos o planejamento anual, que acaba muitas vezes esquecido em alguma gaveta. Esse planejamento deve ser revisto periodicamente, para que possamos perceber se os objetivos que pretendíamos alcançar foram realmente alcançados e, se isso não ocorreu, temos que identificar as causas para, então, tentarmos solucionar o problema. O planejamento deve ser uma prática constante: planejar, observar os resultados obtidos, identificar causas para as falhas encontradas e replanejar através de uma nova abordagem. Seguindo estes passos, com certeza, nossa prática tornar-se-á mais fácil e conseguiremos alcançar resultados positivos.


Mudanças no planejamento, motivação e atitudes

Dentro do ensino da matemática , muita coisa já mudou. É claro que não há como abrir mão totalmente da aula dialogada, da explicação, do quadro e pincel.

O planejamento vem mudando, fazendo o aluno ligar a teoria à prática. Aliar estes dois elementos é a grande jogada. Sempre que possível, utilizar materiais manuseáveis geralmente trazem bons resultados.

Aulas planejadas com recursos, tais como imagens, projeções, jogos e desafios são também sempre atraentes e bem aceitas.

Acreditamos que o mais difícil em toda essa evolução e mudanças na escola é o professor se desvencilhar daquela rotina de conforto, onde ele mantém a disciplina.

Aprendemos muito no último curso de capacitação (GESTAR). As aulas que fogem à linearidade, podem, muitas vezes, ser bastante produtivas, como também podem ser um total fracasso. Mas é aí, neste exato momento, que há o crescimento do professor, quando ele percebe quais são os caminhos, aprende com os erros e toma novos rumos.


Angústias, motivação e atitudes

Sabemos que este é um caminho sem volta, mas estamos vivendo a chamada terceira revolução industrial ou terceira onda de desenvolvimento e estamos cometendo os mesmos erros da primeira: a desvalorização do ser humano, o pensar só em si e tirar o maior lucro possível de tudo. Desculpem o pessimismo, mas o bate papo com o aluno onde você pode de fato olhar dentro dos olhos, apertar sua mão e até abraçá-lo, faz muita falta.

Afeto, amor e carinho são, na minha opinião, tão importantes como a evolução tecnológica. Temos o mesmo currículo usado na ditadura militar e em uma sala de aula com 36, 37 e, as vezes, 40 alunos, não dá nem para conversar. Toda a atenção que eles não têm em casa perpetua-se na escola e a realidade atual nos apresenta um grande desafio: viver num mundo de desenvolvimento acelerado sem esquecer que estamos lidando com seres humanos. Por isso a necessidade cada vez maior de profissionais qualificados e que realmente gostem da profissão “professor”.


Motivação e atitudes

Parece óbvio e, as vezes, repetitivo o fato de que é necessário despertar no aluno o interesse pelo novo, mas levantamos esta questão porque infelizmente ainda é comum em nosso cotidiano nos depararmos com práticas pedagógicas tradicionais e ultrapassadas que nós ou nossos pais estudavam, quando uma série de tecnologias de informação e comunicação estão a nossa volta e surgiram justamente para nos auxiliar nesse desafio, o de despertar o interesse do aluno em aprender.

Sabemos também que muitos professores já utilizam estratégias diferenciadas e que fazem muita diferença no processo ensino aprendizagem. Pensando nesses professores, podemos concluir que muitas mudanças já ocorreram, mas, por outro lado, lembrando daqueles que ainda não perceberam a necessidade dessa mudança, concluímos que muito ainda precisa ser discutido e revisto.

Sabemos que muitos são os desafios de nossa profissão, mas resta ao professor assumir seu papel e vivenciar as transformações diárias de forma a beneficiar suas ações e poder assim auxiliar seu aluno na construção do conhecimento.

Enfim, concluímos que não há receita definitiva e aplicável a todos os casos e escolas, devendo sempre o professor considerar as particularidades da comunidade e, especialmente dos alunos e, utilizando os meios, ferramentas e conhecimento disponíveis, aplicar a didática que lhe convier mais adequada a situação, buscando a empatia e afinidade entre educar e aprender e, enquanto o poder público não recompensar adequadamente o professor e disponibilizar a estrutura desejada, devemos fazer a nossa parte, educando e possibilitando uma vida cada vez melhor aos nosso alunos.


Ainda não terminou pessoal falta a complementação.....

Faça uma auto avaliação e pontue a evolução que houve no seu planejamento e no seu fazer pedagógico. (20 minutos)



20 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Bom dia! ou melhor: "EXCELENTE DIA DE TRABALHO PARA TODAS E TODOS".
    Acredito que este blog e o grupo de estudos que formamos, com suas ricas contribuições, para que desse andamento a Formação Continuada em nossa U.E., seja o marco da mudança na nossa prática pedagógica. A Todos que contribuiram nossos agradecimentos.
    Equipe Administrativa e Pedagógica.

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  3. Prof. Izolete
    Eu como Professora do sec XX para o sec XXI, percebi que evolui bastante, no compreender melhor o educando, percebendo suas capacidades e dificuldades e buscando seus talentos. Aprendi a ouví-los melhor. E com isso consigo elaborar minhas aulas que dão sentido a vida.

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  4. Na realidade iniciei minha atividade como professora ja no sec XXI. O que vejo de diferença é que: meus professores eram entendidos como detentor de todo saber, respeitados como uma autoridade a qual não se podia contestar. Minha proposta como educadora sempre foi ser diferente, trazer o conhecimento ciêntífico e junto com o educando construir um saber coletivo e participativo. Na matemética eu tenho a teoría e busco sempre algo diferente como jogos, filmes e outras ferramentas que ilustrem o ensino de forma mais lúdica e agradável para os educandos.

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  5. Ainda não completei uma ano na profissão, ou melhor, na missão de ser professora. Acredito que a vontade de quebrar alguns paradigmas, criatividade e acessibilidade (quanto a ouvir os educandos) são minhas qualidades. Quanto ao que tenho que melhorar, na questão das avaliação: Se se auto-avaliar difícil, avaliar o outro - quando esse outro tem uma cultura e uma forma de pensar totalmente diferente da sua - é mais complicado ainda. Principalmente quando temos que quantificar essas avaliações.
    No que diz respeito ao planejamento, estou entrando no ritmo, mas planejar a longo prazo ainda é um desafio para mim.

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  6. AUTO- AVALIAÇÂO:Comecei a trabalhar em 2005, faz seis anos que estou nessa batalha diária.Uma das principais mudanças que observou nas minhas aulas é o uso de recursos tecnológico.Quando comecei e até o ano de 2008 não utilizava recursos tecnológicos.Em 2008 comecei a utilizar a sala informatizada timidamente(uma vez por ano); até que ano passado, ao encontrar um local adequado, com pessoas que nos orientam e ajudam passei a utilizá-lo com freqüência e a gostar de usá-lo. Hoje no mínimo uma vez por trimestral meus alunos fazem pesquisas na sala informatizada, além de utilizar sempre que possível o data-show para passar vídeos referentes ao conteúdo.
    Comentário sobre o grupo: Adorei esta ferramenta, acho muito importante compartilharmos nossas opiniões, angustias e informações, para melhorarmos nossa prática. KATIA METZLER

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  7. Acreditamos que com o passar do tempo os professores vão adquirindo mais experiências na questão de planejamento e no fazer pedagógico. Hoje as ferramentas tecnológicas disponíveis tornam o nosso campo de trabalho mais amplo, possibilitando diversificar as atividades com os alunos buscando novas formas de ensino e aprendizagem fazendo desta forma com que um maior número de alunos seja beneficiado com as várias formas de ensino.


    O grupo de discussão trouxe uma integração entre os professores fazendo com que fossem apresentadas as diversas formas de pensar educacional e práticas pedagógicas.





    Cátia Seabra, Daril e Vanderlei.

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  8. "Como diz o ditado: a fila anda, os tempos mudam e a educação acelera mas na maioria das vezes, infelizmente o educador de fato não acompanha. Essa eh a triste realidade mas... o que fazer para reverter essa situação? Acordar a tecnologia surpreende a cada minuto em evolução e se torna mais rapida como nossos clientes(alunos) são espertos e muitos rapidos, chegando ateh a revoltar a gente as vezes então por que não aproveitar a rapidez deles e de outros meios e pegar ou trocar algumas experiencias? Vergonha ? Ah! Fala serio! Vergonha eh roubar e não dar conta de carregar o que roubou. Hoje em dia, temos que aproveitar situações, e tudo que aparecer p/ que nos acampanhemos a evolução e continuemos assumindo a profissão de cabeça erguida. O Profissional que eh de verdade nçao estah pronto. Aprende todo dia e se lapida o tempo todo por onde passa e isso eh que faz ser diferente e deixar marcas e seguidores." (Carioca - Língua Portuguesa e Inglês)

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  9. Leila - Acredito que o meu fazer pedagógico foi muito modificado ao longo dos anos, principalmente a respeito do relacionamento professor- aluno.
    Hoje, as relaçoes estabelecidas na sala, interferem no meu plano diario, o aluno tornou-se peça importante para direcionar as práticas escolhidas para melhorar a qualidade do aprendizado. A comprovação disto percebo nas avaliações. Após aplicá-las e analisar os resultados posso concluir se o aprendizado foi efetivo. Se não... as aulas são reformuladas.

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  10. Mudanças no planejamento, motivação e atitudes (cotidiano escolar)
    Planejar aulas mais atraentes e diversificadas (músicas, vídeos, jogos, etc) com mais dinâmica, fazendo com que os alunos participem.
    Antes de começar um conteúdo, um novo assunto, fazer uma introdução e pedir para os alunos pesquisarem sobre o assunto. Na aula seguinte fazer perguntas e através delas construir a aula.
    Usar menos o quadro e utilizar mais cartazes coloridos, com desenhos ou figuras, sala informatizada, projetor, documentários, músicas, etc.
    Fazer atividades criativas, nas quais o aluno coloque em prática aquilo que aprendeu, como entrevistas com membros da família e amigos, desenhos, teatro, paródia, história em quadrinhos. Fazer trabalhos em grupo na classe e fora dela para promover a interação dos membros da classe, tornando o ambiente amigável e cooperativo.
    Lu e Sil

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  11. Prof. Angela
    Sempre procuro fazer o planejamento uma realidade fiel do dia-a-dia na sala de aula. Aquilo que eu trabalho, o que é desenvolvido é o conteúdo do planejamento do Trimestre. Procuro cada vez mais aperfeiçoar o meu trabalho, fazendo com que o planejamento seja eficaz e que retrate a necessidade da clientela a qual ele foi feito.
    Minha maior satifação é chegar no final do ano e conferir meu planejamento e verificar que todos os ítens planejados foram desenvolvidos no decorrer do ano, sempre respeitando o ensino-aprendizagem do aluno.

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  12. Hoje como educadora procuro estar aberta a crescer junto com os alunos, dando-lhes atenção, carinho, escutando-os nas horas certas, planejo minhas aulas diariamente,motivando com aulas diferentes, criando maneiras diversas de trabalhar a teoria e a prática, usando recursos tecnológicos e mídia, permitindo os interesses dos alunos com a grade curricular. Procuro ser amiga deles, pois na minha fase de aluna, meus pais estavam sempre presentes, a realidade da sociedade era outra eles sentem falta disso.Na minha fase de estudante era presente a disciplina, a rigidez, o acúmulo de conhecimentos, mas eu sabia de minhas responsabilidades e hoje o aluno está sozinho, se ele não buscar tudo com motivação com vontade própria e com a ajuda do professor ele não crescerá! Professora Gislaine.

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  14. Não tenho uma vasta bagagem de experiência pedagógica, devido ao pouco tempo de atuação na área, mas cresci muito com o curso do Gestar II oferecido pela Secretaria de Educação. Com ele, aprendi formas diferentes e motivadoras para melhor compreensão de textos. Com isso, os alunos conseguem assimilar conteúdos gramaticais sem precisar decorar regras como faziam antes. A tecnologia que nossa Escola vem adquirindo ao longo do tempo também tem contribuído para facilitar o processo educativo. Agora temos um data show próprio que podemos utilizar nas aulas para passar filmes com imagens ampliadas e até mesmo fazer leitura online entre outros fatores possíveis, para motivar os alunos à leitura.
    Entre essas, muitas outras coisas boas e contrutivas têm sido acrescentadas ao longo de minha trajetória em sala de aula. Resta dizer que nós, professores, nunca estamos "prontos" e precisamos estar nos aperfeiçoando constantemente. Deixo para o grupo a frase de um dos maiores filósofos Sócrates:"Só sei que nada sei". Então, quem somos nós para pensar que sabemos tudo?

    Professora Marilene

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  15. Mudanças no Planejamento, Motivação e atitudes

    Dentro do ensino da matemática , muita coisa já mudou.
    É claro que não há como abrir mão totalmente da aula dialogada.. da explicação...do quadro e pincel.
    Mas o planejamento vem mudando no sentido de que o aluno precisa fazer ligações entre a teoria e a prática.
    Aliar estes dois elementos é a grande jogada. Sempre que possível, utilizar-se de materiais manuseáveis, que geralmente traz bons resultados.
    Aulas planejadas com recursos tais como: imagens, projeções, jogos e desafios são também sempre bem aceitas.
    Acredito que o mais difícil em toda essa evolução e mudanças na escola, é o profesor se desvencilhar daquela rotina de conforto, onde ele mantém a disciplina.
    Aprendi muito no último curso de capacitação que presenciei (GESTAR), que as aulas que fogem daquela linearidade, podem muitas vezes serem bastante produtivas, como também podem ser um total fracasso.
    Mas é aí , neste exato momento , que há o crescimento do professor..onde ele percebe quais são os caminhos, aprende com os erros e toma novos rumos.

    Abraços a todos...e até amanhã.

    Fabricia, a linda

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  16. Se auto-avaliar fica uma tarefa difícil com tão pouco tempo em sala de aula. Com menos de dois anos de experiência, ainda estou desenvolvendo minhas práticas pedagógicas (metodologias e avaliação), construindo-as na troca de experiência com outros colegas. No que diz respeito ao planejamento, tenho evoluído no sentido de organização e na adaptação dos conteúdos para realidade da turma, mas ainda deixo a desejar no “planejar a longo prazo”

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  17. Hoje meu planejamento é baseado mais relação professor-aluno, novas metodologias de ensino, tecnologias na educação, gestão escolar, leis da educação, avaliação, qualidade de ensino e temas afins. Sempre lembrando e firmando com constância a idéia de que o conhecimento não é estanque e fragmentado. Hoje me sinto bem mais segura na questão do Criar projetos integrando disciplinas, mesmo porque no nosso caso temos suporte dos gestores escolares que é de fundamental importância.

    Alaíne Espíndula

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  18. Estou certa que a minhas aulas tem evoluído, uma vez que percebo os alunos mais interessados e estimulados e participativos. Tenho estimulado mais discussões e conversas mais direcionadas à realidade dos mesmos. Tenho efetuado um planejamento incluindo atividades mais dinâmicas e interessantes. Falta ainda utilizar um pouco mais os recusros da sala informatizada.
    Me sito mais realizada e confiante.
    Estou me empenhando também e me aproximar dos alunos
    de uma forma mais informal objetivando conhece-los melhor como pessoa e identificar suas qualidades e
    dificuldades.

    Geo 8

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  19. Creio que não tenho tanta experiência para fazer uma avaliação de meu planejamento de trabalho, esse é meu segundo ano em sala de aula e acho que antes tenho muito o que aprender. Lembro de meu tempo na escola onde as aulas eram todas feitas em sala, os alunos tinham que se acostumar com o giz, o quadro negro e um professor que era o detentor do saber e que supervisionava os alunos durante as atividades. É claro que naquele tempo a internet e as novas tecnologias estavam engatinhando e ainda não se considerava a hipótese de utiliza-las como material pedagógico. Contudo hoje o mundo mudou e essas tecnologias fazem parte de nosso dia-a-dia, em casa, no trabalho e em todos os lugares somos bombardeados por informações que vem de todas as partes do mundo. Em minhas práticas pedagógicas tento, sempre que possível, articular os conteúdos de minha disciplina com essas as tecnologias da informação e comunicação, o uso de datashow, internet, computadores e programas (que existem para todas as áreas) possibilitam aos alunos atividades lúdicas e diferenciadas que auxiliam na aprendizagem dos conteúdos bem como com seu ambiente social.

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  20. Profª.Marilise de Oliveira Nunes
    Antigamente a relação professor-aluno era distante: o professor era o dono do conhecimento e os alunos não tinham liberdade para interagir. O ser humano vive em constante evolução e mundança, logo o que o cerca também, como o processo ensino aprendizagem. O professor como mediatizador do processo de ensino aprendizagem, precisa de competências especiais, pois será o incentivador e motivador para que o aluno, a partir de sua vivência, sinta-se capaz de criar e recriar, buscando ir sempre além do que já contruiu, numa relação de amor, solidariedade, companheirismo, respeito e confiança entre si.

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