Ler o texto abaixo e o antigo PPP.
Em breve Reunião: Para discutir as novas propostas de mudanças.
Sugestões para Elaboração do Projeto Político Pedagógico:
Muitas vezes, a vida mede nossa fé opondo-nos resistência. Os obstáculos fazem parte da caminhada ...
Matutino
07:30 às 07:45
Assunto: Mensagem Motivacional: vídeo
Responsável: Supervisão
Recursos: Data show
07:45 às 10:00
Postagem no blog da escola: http://falagaleradorosa.blogspot.com
Faça uma auto-avaliação e pontue a evolução que houve no seu planejamento e no seu fazer pedagógico (20 minutos)
Leitura: A evolução da escola do séc. XX até século XXI (texto coletivo elaborado pelo grupo de estudos)
Reflexões sobre:
- Planejamento
- Metodologias
- Avaliação
Responsável: Equipe Pedagógica e Administrativa.
Recursos: Data show, sala informatizada.
10:00 às 10:15 – Café
10:15 às 10:50
Análise dos gráficos - Direção
10:50 as 11:45
Recados:
- Pedagógicos
- Administrativos
Vespertino
13h15 as 13:30
Assunto: Mensagem Motivacional
Responsável: Aurora (orientadora)
Recursos: Data show13:30 as 14:30
Assunto: Repasse do Encontro dos professores com o CEAPEResponsáveis: Professores que participaram do encontro.
14:30 as 15:00
Assunto: Exposição das sugestões de Projetos
Responsáveis: Professor Fernando
Professora Mônica
15:00 as 16:00
Planejamento por Área
16:00 as 16:15 – Café
16:15 às 16:40
Planejamento por Área
16:40 às 17:30
Planejamento - Projeto de Leitura:
Seleção de livros, testos e atividades dinâmicas de leitura.
1ª. Questão
A evolução da escola do século XX ao século XXI
A escola do passado começou com poucos alunos ao redor do professor, sem quadro-negro, sem livros. Muitos longos anos após, o professor tutor continuava a ser o centro, conhecia determinado assunto e possuía uma habilidade inata ou adquirida para usar sua fala, seu quadro-negro, sua memória, e assim transmitia seu conhecimento aos alunos.
Desta forma, para esse professor, a grande evolução foi o quadro-negro. Sim, o quadro-negro, e depois, com a imprensa e a biblioteca, ampliou o número de alunos para algumas dezenas e, posteriormente, com o microfone, ampliou para até centenas.
O rádio e a televisão permitiram ampliar e a informática permitiu a aula interativa para milhões de alunos. Além disso, foram as modernas técnicas de programação visual que transformaram o quadro-negro em um monitor em que as imagens se movem, adquirem três dimensões, penetram nos objetos estudados, jogam com o imaginário de cada aluno, portanto, a educação demorou a mudar, mas nos últimos anos mudou com muita rapidez.
Abordagem Tradicional: Relação Professor X Aluno X conhecimento: Esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional.
O professor do século XXI continuará o centro do processo pedagógico, agora para dezenas de alunos e até para alunos espalhados pelo mundo inteiro; é a Educação à Distância. Porém, o grande desafio da educação contemporânea é formar o professor ou inventar um novo tipo de professor.
Por causa dos equipamentos já disponíveis, o professor terá de reformar-se, reinventar-se. E para ser um bom professor ele precisará ser capaz de oferecer o máximo de recursos a seus alunos. Da mesma maneira que não se imaginava, no século XX, um professor sem quadro-negro, no século XXI não se pode admitir um professor que não disponha, nem se beneficie dos recursos modernos que facilitam o aprendizado, como televisão, computador, dvd, programação visual, informática. O professor dos próximos anos terá de se adaptar à evolução que está ocorrendo nos equipamentos pedagógicos.
Abordagem Sócio-Cultural - Relação Professor X Aluno X conhecimento: A relação é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura.
Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. Os alunos são parte do processo de aprendizagem que procura enfatizar a cooperação e o trabalho coletivo na resolução dos problemas sociais.
No século XXI o professor deverá lidar com alguns desafios e dentre eles os novos equipamentos, a dinâmica de evolução no conteúdo e a formação pedagógica permanente e os alunos são ou serão viciados nos monitores da televisão e dos computadores, com a ausência das famílias e a presença da mídia.
O aluno desse século traz consigo muita informação, porque o saber ocorre dentro da escola, com o professor, e fora dela, com a mídia. E geralmente um não colabora muito com o outro, ao contrário, eles se opõem, negam-se, com a mídia disseminando ou dizimando o que o professor ensina.
As famílias também mudaram: as mães trabalham fora, os avôs viraram pais, os irmãos estão isolados nas ruas, nos videogames, às vezes no crime, os vizinhos são desconhecidos e muitas vezes desconfiados. (E o pai?), quando tem é responsável pelo sustento.
O desafio deste século será os novos equipamentos, a dinâmica do conhecimento, a presença da mídia, a ausência da família.
O professor terá que ser melhor recompensado, remunerado, porque para ter um bom professor, vai ser preciso atrair profissionais que não apenas conhecem suas disciplinas, mas que também sabem utilizar com facilidade todas as técnicas de programação visual e conhecimento de outros profissionais da área da informática. O professor será cobrado não apenas por sua formação, seu aprendizado permanente e continuado de sua área, mas também por sua dedicação ao magistério. A remuneração e a recompensa ao professor não deverá considerar apenas os diplomas conquistados, porque estes terão prazo de validade, mas também nos resultados obtidos, na avaliação do aprendizado de seus alunos (ENEM, Prova Brasil e outros).
A escola do século XXI terá que ter um sofisticado conjunto de equipamentos de teleinformática à disposição do professor e o Governo precisará necessariamente manter um sistema permanente de formação para os professores, para atualizar tanto o conteúdo de suas disciplinas, quanto as novas técnicas pedagógicas e a formação deverá ser permanente, continuada, diária; assim é preciso criar um projeto para que os professores disponham de tempo integral, por algumas semanas ou meses, a cada ano, para sua dupla atualização: na disciplina que ensina e nas técnicas de ensino.
2ª. Questão
Trocando idéias com a superequipe ROSA:
Mudanças no planejamento, motivação e atitudes (cotidiano escolar)
Planejar aulas mais atraentes e diversificadas (músicas, vídeos, jogos, etc) com mais dinâmica, fazendo com que os alunos participem.
Antes de começar um conteúdo, um novo assunto, fazer uma introdução e pedir para os alunos pesquisarem sobre o assunto. Na aula seguinte fazer perguntas e através delas construir a aula.
Usar menos o quadro e utilizar mais cartazes coloridos, com desenhos ou figuras, sala informatizada, projetor, documentários, músicas, etc.
Fazer atividades criativas, nas quais o aluno coloque em prática aquilo que aprendeu, como entrevistas com membros da família e amigos, desenhos, teatro, paródia, história em quadrinhos. Fazer trabalhos em grupo na classe e fora dela para promover a interação dos membros da classe, tornando o ambiente amigável e cooperativo.
Motivação e planejamento
A falta de motivação gera problemas em sala de aula, como falta de atenção e de interesse, agitação, conversas, falta de respeito, apatia e até violência.
Mas o que causa a falta de motivação? A principal influência do aluno é sua família e se esta não o motiva, torna-se difícil para o professor resolver o problema.
Muitas vezes, com mudanças na prática pedagógica, é possível atingir um número maior de alunos, mas em alguns casos, a ajuda do professor não fará efeito.
Para que o aluno se sinta motivado, ele precisa ver sentido no que aprende, precisa perceber que aquelas informações serão úteis à sua vida.
Além disso, o aluno tem que ser o ator no processo de aprendizagem; ele tem que mostrar o que sabe e poder fazer questionamentos, criar, demonstrar o conhecimento adquirido e não apenas receber informações, que muitas vezes parecem sem sentido.
É necessário também valorizarmos o planejamento. No inicio do ano letivo, elaboramos o planejamento anual, que acaba muitas vezes esquecido em alguma gaveta. Esse planejamento deve ser revisto periodicamente, para que possamos perceber se os objetivos que pretendíamos alcançar foram realmente alcançados e, se isso não ocorreu, temos que identificar as causas para, então, tentarmos solucionar o problema. O planejamento deve ser uma prática constante: planejar, observar os resultados obtidos, identificar causas para as falhas encontradas e replanejar através de uma nova abordagem. Seguindo estes passos, com certeza, nossa prática tornar-se-á mais fácil e conseguiremos alcançar resultados positivos.
Mudanças no planejamento, motivação e atitudes
Dentro do ensino da matemática , muita coisa já mudou. É claro que não há como abrir mão totalmente da aula dialogada, da explicação, do quadro e pincel.
O planejamento vem mudando, fazendo o aluno ligar a teoria à prática. Aliar estes dois elementos é a grande jogada. Sempre que possível, utilizar materiais manuseáveis geralmente trazem bons resultados.
Aulas planejadas com recursos, tais como imagens, projeções, jogos e desafios são também sempre atraentes e bem aceitas.
Acreditamos que o mais difícil em toda essa evolução e mudanças na escola é o professor se desvencilhar daquela rotina de conforto, onde ele mantém a disciplina.
Aprendemos muito no último curso de capacitação (GESTAR). As aulas que fogem à linearidade, podem, muitas vezes, ser bastante produtivas, como também podem ser um total fracasso. Mas é aí, neste exato momento, que há o crescimento do professor, quando ele percebe quais são os caminhos, aprende com os erros e toma novos rumos.
Angústias, motivação e atitudes
Sabemos que este é um caminho sem volta, mas estamos vivendo a chamada terceira revolução industrial ou terceira onda de desenvolvimento e estamos cometendo os mesmos erros da primeira: a desvalorização do ser humano, o pensar só em si e tirar o maior lucro possível de tudo. Desculpem o pessimismo, mas o bate papo com o aluno onde você pode de fato olhar dentro dos olhos, apertar sua mão e até abraçá-lo, faz muita falta.
Afeto, amor e carinho são, na minha opinião, tão importantes como a evolução tecnológica. Temos o mesmo currículo usado na ditadura militar e em uma sala de aula com 36, 37 e, as vezes, 40 alunos, não dá nem para conversar. Toda a atenção que eles não têm em casa perpetua-se na escola e a realidade atual nos apresenta um grande desafio: viver num mundo de desenvolvimento acelerado sem esquecer que estamos lidando com seres humanos. Por isso a necessidade cada vez maior de profissionais qualificados e que realmente gostem da profissão “professor”.
Motivação e atitudes
Parece óbvio e, as vezes, repetitivo o fato de que é necessário despertar no aluno o interesse pelo novo, mas levantamos esta questão porque infelizmente ainda é comum em nosso cotidiano nos depararmos com práticas pedagógicas tradicionais e ultrapassadas que nós ou nossos pais estudavam, quando uma série de tecnologias de informação e comunicação estão a nossa volta e surgiram justamente para nos auxiliar nesse desafio, o de despertar o interesse do aluno em aprender.
Sabemos também que muitos professores já utilizam estratégias diferenciadas e que fazem muita diferença no processo ensino aprendizagem. Pensando nesses professores, podemos concluir que muitas mudanças já ocorreram, mas, por outro lado, lembrando daqueles que ainda não perceberam a necessidade dessa mudança, concluímos que muito ainda precisa ser discutido e revisto.
Sabemos que muitos são os desafios de nossa profissão, mas resta ao professor assumir seu papel e vivenciar as transformações diárias de forma a beneficiar suas ações e poder assim auxiliar seu aluno na construção do conhecimento.
Enfim, concluímos que não há receita definitiva e aplicável a todos os casos e escolas, devendo sempre o professor considerar as particularidades da comunidade e, especialmente dos alunos e, utilizando os meios, ferramentas e conhecimento disponíveis, aplicar a didática que lhe convier mais adequada a situação, buscando a empatia e afinidade entre educar e aprender e, enquanto o poder público não recompensar adequadamente o professor e disponibilizar a estrutura desejada, devemos fazer a nossa parte, educando e possibilitando uma vida cada vez melhor aos nosso alunos.
Lista de discussão, também denominado grupo de discussão é uma ferramenta gerenciável pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre todos os membros do grupo.
Abaixo as ideias principais.
A escola do passado: poucos alunos, professor, sem quadro-negro, sem livros. Muitos longos anos depois o professor tutor, continuava a ser o centro, conhecia determinado assunto e possuía uma habilidade inata ou adquirida para usar sua fala, seu quadro-negro, sua memória, e assim transmitia seu conhecimento aos alunos.
Assim para esse professor a grande evolução foi o quadro negro. Sim o quadro negro, e depois com a imprensa e a biblioteca, ampliou o número de alunos para algumas dezenas. Depois, o microfone ampliou para até centenas.
O rádio e a televisão permitiram ampliar, e a informática permitiu a aula interativa para milhões de alunos. Além disso, foram às modernas técnicas de programação visual que transformaram o quadro-negro em um monitor em que as imagens se movem, adquirem três dimensões, penetram nos objetos estudados, jogam com o imaginário de cada aluno.
Helô Postou – Baseando-se no texto Repensando o papel da escola do século XXI (Elaborado pelo Professor Horácio Vaz de Belo Horizonte) -
Esse texto é bom, mas os alunos que agridem nem sempre - e na verdade nem é a maioria - é o que está na escola pra ganhar bolsa família. Na verdade esse comentário do autor foi bem pejorativo. Quantos filhinhos de papai agridem pessoas por aí?
Eu acho que o problema todo, no que tange à educação do aluno, é a falta de cuidado dos pais. Eles esquecem que os responsáveis pela educação de seus filhos, são eles mesmos. Acham que mandando seus rebentos à escola eles serão educados...Sim, serão instruídos e um professor ou outro, eventualmente, vai ajudar na função da educação moral, mas não é nosso trabalho.
Aliás, culpa nossa, muitas vezes, tentar resolver os problemas, por menores que sejam, com os alunos. Temos que chamar os pais. Incomodá-los...Assim, começarão a cobrar dos filhos.
Se um aluno incomoda em sala, incomodamos os pais. Afinal eles são os responsáveis. Tirando-os do trabalho, ou de casa estamos fazendo com que participem, e que saiam da "zona de conforto" que nós mesmos criamos. Quando eles perceberem que estão perdendo horas de trabalho e, muitas vezes, se indispondo com seus chefes por causa do comportamento de seus filhos na escola,
talvez eles tomem uma atitude. Afinal, também serão cobrados por seus patrões: "poxa, seu filho incomodando na escola de novo? Vc não pode sair tanto pra resolver indisciplina de seu filho na escola!"...Aí eles terão que tomar uma atitude em casa, cobrar dos filhos disciplina e educação. Senão terão que sair de novo, pra ir resolver as picuinhas de seus filhos.
Só responsabilizando os pais poderemos ter uma escola melhor, no que diz respeito à educação da molecada.
Quanto a infraestrutura, remuneração...isso, olha! Toda vez que eu falo me aborreço.
Vou deixar pra uma outra oportunidade.
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo<http://pensador.uol.com.br/autor/Luis_Fernando_Verissimo/>
Minha cooperação com o o texto coletivo é para descontrairabraços
A Nova Educação Profissional no Brasil. - Texto anexado ao blog
Silvana Postou:
Sou geração do ensino médio profissionalizante...através dele consegui meu estágio e 1o. emprego
Vivi Postou:
Vale a pena ler o texto e depois tentar responder quem somos???
Qual nosso papel?
Ou como Nóvoa nos coloca "a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola"
(Entrevista concedida em 13 de setembro 2001)
Fonte: TVE Brasil - http://www.tvebrasil.com.br/salto/entrevistas/antonio_novoa.htm. Acesso em 27 de março de 2010.
Nome: Antônio Nóvoa
Formação: Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
Salto: Professor, o que é ser professor hoje? Ser professor atualmente é mais complexo do que foi no passado?
Nóvoa: É difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Isto é, quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos mais ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado. Hoje em dia é, certamente, mais complexo e mais difícil ser professor do que era há 50 anos, do que era há 60 anos ou há 70 anos. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. E essa incerteza, muitas vezes, transforma o professor num profissional que vive numa situação amargurada, que vive numa situação difícil e complicada pela complexidade do seu trabalho, que é maior do que no passado. Mas isso acontece, também, por essa incerteza de fins e de objetivos que existe hoje em dia na sociedade.
A realidade atual nos apresenta um grande desafio: viver num mundo de desenvolvimento acelerado sem esquecer que estamos lidando com seres humanos. Por isso a necessidade cada vez maior de profissionais qualificados e que realmente gostem da profissão “professor”.
Parece óbvio e as vezes repetitivo o fato de que é necessário despertar no aluno o interesse pelo novo, mas levanto esta questão porque infelismente ainda é comum em nosso cotidiano nos depararmos com práticas pedagógicas tradicionais e ultrapassadas que nos remetem a época em que
que nós ou nossos pais estudavam, quando uma série de tecnologias de informação e comunicação estão a nossa volta e surgiram justamente para nos auxiliar nesse desafio, o de despertar o interesse do aluno em aprender. Sabemos também que muitos professores já utilizam estratégias diferenciadas e que fazem muita diferença no processo ensino aprendizagem. Pensando nesses professores podemos concluir que muitas mudanças já ocorreram, mas por outro lado lembrando daqueles que ainda não perceberam a necessidade dessa mudança, concluímos que muito ainda precisa ser discutido e revisto.
Enfim, sabemos que muitos são os desafios de nossa profissão, mas resta ao professor, assumir seu papel e vivenciar as transformações diárias de forma a beneficiar suas ações e poder assim auxiliar seu aluno na construção do conhecimento.
Fabricia Postou:
Gostei do texto abaixo...vai contribuir para nossa discussão...
A ESCOLA DO SÉCULO XXI - Texto anexado ao blogGustavo Postou:
A palmatória, por vezes também chamada férula, é um artefato geralmente de madeira formado por um círculo e uma haste. Foi muito utilizada no passado nas escola pelos professores a fim de castigar alunos indisciplinados, golpeando-a na palma da mão do aluno castigado. Algumas palmatórias podem conter furos no círculo, a fim de aumentar a sensação dolorosa.
A palmatória chegou nas escolas brasileiras no século XIX. Mas, pelo fim da violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado em crime na década de 1980. O uso do instrumento foi defitivamente abolido com a elaboração do Estatudo da Criança e do Adolescente, em 1990.
Abaixo o depoimento de uma senhora que estudou no período em fazia-se uso da palmatória nas escolas.
http://oficinadastic.blogspot.
vídeo que faz uma critica ao uso desnecessário da tecnologia
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
vídeos muito bons sobre o que é a internet e as mudanças que ela gera no meio social
http://www.youtube.com/watch?
vídeo que fala sobre as tecnologias na educação
http://www.lab-eduimagem.pro.
Texto sobre o uso das tics na escola
Boa tarde pessoal posso parecer retrógrado no meu comentário, não que eu despreze as tecnologias, pelo contrario tenho o interesse em conhecer mais e me atualizar neste mundo virtual, temo sim esta curva
Não tenho ainda uma vasta bagagem de experiência na atuação pedagógica, visto que iniciei minha carreira de professora em 2006, como ACT e depois recomecei em 2008, como efetiva. Mas o que posso dizer é que já observei alguma evolução tanto no meu trabalho como também na educação de forma geral.
Percebo que cresci muito com o curso do Gestar II oferecido pela Secretaria de Educação. Com ele eu aprendi técnicas diferentes de trabalhar com os alunos de forma a instigá-los a compreensão dos textos. A Língua Portuguesa passou a ser trabalhada de forma que os alunos não precisam mais decorar regras gramaticais como era antes. Por exemplo, os alunos não precisam retirar palavras de uma determinada classe gramatical de um texto, mas sim saber identificar as funções que as mesmas exercem dentro de um gênero textual.
Em se tratando de um verbo, por exemplo, não é preciso mais fazer tabelas de conjugação verbal e decorá-las, mas saber identificá-los e reconhecer neles a pessoa e o tempo em que se encontram. Para isso, o professor não pergunta o que é um verbo, mas de tanto falar que determinadas palavras do texto são verbos, o aluno já vai memorizando e aprendendo a identificá-los no meio do texto. No caso do Modo Imperativo, o aluno entende o que é essa forma imperativa dentro dos textos do gênero propaganda em que os verbos são utilizados como se estivessem dando uma ordem de consumo. Assim, eles aprendem sem ser preciso decorar a formação do modo imperativo afirmativo ou negativo.
A tecnologia contribui muito para o progresso educativo, simplificando e facilitando a aprendizagem. Passei a usar mais a sala informatizada para pesquisas e outros trabalhos com os alunos. Hoje temos data show próprio da Escola, o que antes não tínhamos. Ele proporciona até fazermos uma aula de leitura no telão de forma mais motivadora, mostrar aos alunos vídeos de propaganda, filmes com a imagem mais ampliada, leitura de livros, pois até passei um livro no scanner para que os alunos possam ler e ver as ilustrações todos ao mesmo tempo. É um livro próprio para a idade deles – 6º ano – “O primeiro amor de Laurinha”, de Pedro Bandeira. Pois os alunos podem fazer a leitura juntos e depois fazer um trabalho do mesmo livro, visto que se forem locar na biblioteca da escola não há condições de todos lerem.
Entre essas, muitas outras coisas boas e construtivas foram sendo acrescentadas ao longo da trajetória de sala de aula. Resta dizer que nós, professores, nunca estamos prontos; precisamos estar sempre aprendendo, sempre nos aperfeiçoando. Pois um dos maiores filósofos, Sócrates, deixou-nos sua frase como exemplo: “Só sei que nada sei”. Então, quem somos nós para pensar que sabemos tudo?